segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Na minha vida tem 'Maristas'

Eu estudei no Colégio Marista. Hoje tenho um imenso orgulho disso. Descobri que muito de minha formação vem de lá, onde aprendi sobre a oração, sobre a solidariedade, sobre o ser humano, sobre a família, sobre a amizade, e, o mais importante, a graça de Deus, seu Filho e Sua Mãe, Maria de Nazaré presente e abençoada.

Descobri que ser maristano é imergir no amor de Cristo por sua Mãe em nome do Pai e do Espirito Santo, e da dedicação de se doar por esse amor.

Quando se é criança, adolescente, tudo vai passando sem que percebamos que essas lições vão elaborando nossa concepção de mundo, de vida. Vão-se semeando ensinamentos que, agora, adultos, devemos, sim, entender e dedicar àqueles que nos foi dado em momento fulcral. O Marista deriva de uma Congregação centenária e mundial que trabalha para servir e educar em nome do hoje santo Marcelino Champagnat, e que, merecidamente, sempre exerceu com muito louvor tal ofício.

O mundo nos faz esquecer do que esteve presente fundamentalmente numa época em que tudo era muito frágil e a realidade ainda se projetava. Muito difícil era - e é - para o jovem amar como deve,  tudo que envolve a educação escolar porque tangencia a ordem, as obrigações, as imposições; as revoltas e contrargumentos são naturais; tudo se tornava nublado para que se pudesse encontrar as virtudes da verdadeira educação escolar.

Reconheço a importância desta instituição o qual só não fiz o último ano, quando fui para São Paulo me dedicar aos estudos preparatórios específicos para a faculdade da área de Humanas. Quando encontro um amigo Marista, sinto a sensação de reencontrar um irmão e feliz lhe dedico minhas recordações mais puras, desde o primário, até o então chamado científico. As músicas são revividas quando, antes de tudo, fazíamos juntos a "reflexão"; quando todos, alinhados, em seus sapatos Vulcabrás e calças de brim azul marinho, se reuniam para cantar o hino internacional e estadual da Congregação.

Escola também é família. Quando hoje passo pelo prédio onde então funcionava o Marista, e ali vejo o mato brotar do chão para tomar o telhado do prédio de quatro andares, meu coração aperta. Vai-se parte da "pedra fundamental" do que hoje eu sou.

Àqueles que compreendem um pouco disso tudo, as lembranças e as virtudes, essas jamais serão tomadas de joio e duvido que não sintam uma pontadinha no coração ao ouvirem canções como estas que agora lhes ofereço.







Que Maria, Mãe abençoada de Jesus, Filho do Pai e Senhor Nosso, possa nos amprar para sempre seguirmos os ensonamentos que nos deixou como Mãe do salvador!

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