sábado, 27 de agosto de 2011

Algumas Obras Minhas

Apresento aqui, pela primeira vez, algumas das minhas pinturas. Todas são trabalhadas em acrílico sob tela e é uma atividade extra-oficial que já tenho há algum tempo.

A pintura nos faz descobrir mundos, nunca os mesmos, em cada viagem, em cada mão de tinta que é jogada na tela.

Não tenho pretensões exageradas com minha arte, mas, ao desnudar minha fatia artista, e tendo o meu trabalho reconhecido de forma incisiva e inesperada, ainda que não divulgada, pretendo fazer uma exposição ainda neste semestre que será organizada pelo guru Geetesh, grande incentivador, artista plático há 30 anos, reconhecido e premiado pela Universidade de Artes Plásticas de Boston.

Geetesh, além de artista, é massoterapêuta. É ele pois que salva minha sofrida coluna com a técnica indiana milenar da Ayurvedica há 4 anos. Morou na Índia por 5 anos, onde aprimorou sua arte, que vai desde pintura como estas até esculturas em materiais diversos, do vidro ao ferro. Geetesh foi o grande incentivador do meu aperfeiçoamento nas telas, que o fiz caladinho para que não me tivessem como mais um aventureiro "achando-se o próprio Monet" porque simplesmente procura uma forma para "descançar" da rotina. Geetesh ressaltou contudentemente  a minha aptidão quando se deparou com um dos meus primeiros quadros que aqui está postado - 'Destino Norte - Carutapera' - o que me fez encarar com a seriedade devida.

Todas as minhas pinturas têm influência regionalista, inspiradas nas viagens pelos rincões do Estado do Maranhão, onde, como Assessor Especial da Corregedoria Geral da Justiça, em comitiva com o Des. Guerreiro Júnior, percorri mais de 15 mil quilômetros de carros à serviço do Poder Judiciário.

Uma curiosidade - fora o caloroso incentivo do amigo Geetesh, que me empurrava quando eu dizia que sequer sabia desenhar e que não serviria jamais para pintar, nunca fiz qualquer curso de pintura e não pretendo fazer, caso contrário perderá, essa minha trilha, toda a razão de existir. Sou autodidata, tendo explicações apenas do meu amigo Jone, vendedor da loja na qual compro materiais, que entende tudo sobre textutas, pigmentação, pincéis, conjunto de tintas, aplicações, misturas, mas, perguntado por mim se pintava, me respondeu "nem uma parede branca da minha casa, se eu for me arriscar!".


As pinturas foram fotografadas pela câmera do meu iPhone sem nenhum filtro aplicado.

Abaixo de cada uma, consta o nome da obra.

Para e exposição, juntamente com estes, serão apresentados 18 quadros.

Posteriormente, mostrarei também os trabalhos em fotos.


P.S. uma advertência - a mostra em fotografia amadora tendencia a perda da real coloração e textura da tela, não devendo ser tida como se vista presencialmente

Aldeia Sabonete de Leão

Queimadas Maranhenses

Amores e Lendas da Amazônia do Maranhão (aqui houve apenas aplicação de moldura para acerto da foto em PhotoStudio)



Mar de Tutóia


Flores da Baixada

Albinos de Atins

Ipês Sul-Maranhenses

Destino Norte - Carutapera

terça-feira, 23 de agosto de 2011

A voz enigmática de um raro Rubi


Você ouve uma voz em uma canção e perde os sentidos, ou aguça todos eles...

Ouvia o lançamento do álbum do grande amigo Bruno Batista em sua casa (que, por sinal, merece mil posts depois de eu poder degustar tudo que ele trouxe em 'Eu Não Sei Sofrer Em Inglês'), em meio a algumas doses de boa vodka-tônica, mas não pudemos ouvir o álbum até o fim. Saíamos. Por conta disso deixamos de tratar sobre os vários aspectos de primazia e musicalidade que o Bruno traz em cada faixa de seu novo trabalho.

Depois, começando a degustar a nova obra-prima do Bruno, me impressionando com o que se fez ali, ouvi a participação de uma voz que me chamou muita atenção, na quinta faixa do disco. Fui à ficha técnica e lá notei que 'Vaidade' - por sinal, linda! - tinha a especial participação de Rubi.

Não conhecia. Fui em busca no My Space de onde garimpo raridades. Eu digitava 'Rubi' e não achava nada igual com aquela voz. Tive que me valer do Google (teimosia de quem já poderia ter poupado trabalho, mas se orgulharia de dizer que o 'My Space' vale a pena! Tsts...). Digitava "Rubi" e em seguida "cantora". Nada.


Eu pensei um pouco. Estava eu me restringindo onde não deveria. Resolvi digitar no lugar de "cantora", a palavra "cantor". E lá estavam milhares e milhares de tudo sobre "O" Rubi. E que vergonha contar isso! Que vergonha não ter conhecido, até então, esta maravilha que é o Rubi.

Eu saberia que o Bruno, artista perfeccionista, de um talento pululante e uma voz especial não traria alguém que não fosse tão especial quanto ele.

É, pois, goiano mas se radicou em São Paulo, como fazem, hoje, os grandes talentos da música popular brasileira de uma forma mais incisiva. Mas Rubi não é qualquer cantor que tenha vindo de Goiânia para São Paulo para se arriscar. Ele veio, e já há algum tempo, porque a capital cultural do país precisava ouvir a sua voz. Pura generosidade!

Generosidade porque é daqueles cantores que tira o fôlego. Sua voz impressiona pela tessitura, que vai do barítono ao contralto. Sua voz, de tão sublime, o leva sei-lá-pra-onde, fazendo-o imergir no que canta; transita em um terreno extenso e pouco comum entre os homens, sem cair no exótico como se dava nos gritos de Edson Cordeiro e sua vasta cabeleira a interpretar a ária mais famosa de Mozart para fazer sucesso. Hoje não. Cordeiro amadureceu de verdade. Rubi, por sua vez, usa seu tom feminino muito bem, com sensibilidade. 

Pesquisando sobre o artista, soube ter sido eleito melhor intérprete pelo júri popular e terceiro colocado geral no 8º Prêmio Visa, um dos mais importantes do país.


Rubi é um assíduo da Contra-Indústria, talvez o motivo - se é que sirva para o meu consolo - pelo que não tivera antes contato com a sua arte. Está inserido na faceta que emerge da música independente no país depois que se acabou com o imperialismo das Gravadoras (nem tanto, digo melhor!). Em seu repertório vi nomes de peso: de André Abujamra, genial, até Milton Nascimento.

Eu não o conheço bem ainda, mas já entendi a moral da música e da voz de Rubi – é um conselho para que saiamos do óbvio; deixemo-nos impregnar pela arte de uma turma que privilegia a criatividade e deixa de lado as fórmulas de mercado. 


Bom, esse rapaz merece atenção, e não ouvidos cansados. A solução é conhecer aos poucos, apreciar obra a obra. Comece você agora... 



"Ribeirão"


   "Al"

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Ei, você é um 'geek'?

Eu estava com o meu iPad escrevendo um post, ouvindo The Zutons no meu iPod, depois de falar com Diego, grande amigo, no iPhone, e neste mesmo atualizando o Instagram com a nova versão do Filterstorm quando o meu primo Carlos, o Cacá, conhecedor da tecnologia da informática e "fuçador" crônico de peças, máquinas, motores, carros (ele já fez o meu primeiro carro, um Uno Mille dar umas explodidas inexplicáveis e instantâneas de 10 em 10 minutos), o que muitas vezes nos fez rir, mas chorar, quando, por exemplo, querendo dar um jeito na máquina de lavar do meu irmão Márcio, alagou o apartamento inteiro. Márcio chorou!
"Ow Flávio, cê é um geek!"...
"Hã?!"... Eu não tinha noção do que ele queria dizer mas o Cacá é desses caras boas praças que, o que quer que ele diga da gente, nos faz rir e aceitar de logo... Ah, mas eu não queria ser aquilo não!...
"Eu não sou isso aí pôrra nenhuma!...". Um sorrisinho faceiro no rosto e a página da Wikipédia aberta no iPad que minutos antes eu mexia, e eis que ele me passa o tablet.
Geek (do inglês geek, pronuncia "guik": IPA /gi:k/) é uma expressão idiomática da língua inglesa, uma gíria que define pessoas peculiares ou excêntricas obcecadas com tecnologia, eletrônica, jogos eletrônicos ou de tabuleiro, e outros.
A definição de geek mudou consideravelmente ao longo do tempo e já não há um significado definitivo. Os termos nerd, dweeb e dork têm significados semelhantes a geek, mas muitos optam por identificar diferentes conotações entre estes termos, embora as diferenças sejam controversas.
Em uma entrevista em 2007 ao Colbert Report, Richard Clarke disse que a diferença entre nerds e geeks é que "geeks fazem acontecer."
Adeptos da doutrina geek definem o termo como um “técnico, doutor, autodidata, apaixonado pelo que faz e pelo que entende”.
Para o psicólogo Erick Itakura, do Núcleo de Pesquisa em Psicologia e Informática da Clínica da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, geek e nerd são a mesma coisa. Em sua opinião, o que mudou ao longo dos anos foi a aceitação social das pessoas ligadas em tecnologia.
A palavra geek teve seu primeiro registro em 1876, como sinônimo de fool (bobo) e posteriormente passou a designar artistas ambulantes que ganhavam a vida exibindo-se nos mafuás ou nas ruas, em performances bizarras que incluíam arrancar a cabeça de uma galinha viva com os dentes ou comer insetos (em inglês: bugs). Por analogia, passou-se a designar como computer geek aquele que ganha a vida "comendo" bugs de computador.
A expressão só adquiriu contornos positivos quando a tecnologia ganhou status de poder liberador. Nos anos 1990, o “Jargon File”, um léxico criado pela primeira geração de pioneiros da internet, definiu geek como "uma pessoa que escolheu a concentração no lugar da conformidade; alguém que busca objetivo (em particular, técnicos) e imaginação, não a adequação social padronizada"
Geeks em geral sofrem de neofilia (atração por tudo aquilo que é novidade) e são adeptos de computadores.
Pensando bem, eu sou um confesso "geekinho". Mas e tu, Cacá?
"Eu não sou nada"...
Cacá é um "geekão", tudo que eu queria ser...

Tá, confessa que você também é um 'geek'... Então qual tipo de 'geek' você é?

Valerie?!

Crédito do último
 álbum da banda
Você certamente já ouviu a linda canção "Valerie", conhecidíssima na voz de Amy Winehouse que a interpretou lindamente por aqui, e é crente que é de autoria da saudosa jazzeira!... Pois é! Não é!

"Valerie" é da banda britânica de indie-rock The Zutons gravada para o seu segundo álbum de estúdio.

Lançada como segundo single do álbum, em 19 de Junho de 2006 no Reino Unido, juntamente com o seu anterior single "Why Won't You Give Me Your Love?", as faixas deram aos caras do The Zutons um salto na carreira e um segundo lugar entre as top 10 da Inglaterra, quando o máximo que conseguira até então fora um suado 41o lugar.

Mas uma curiosidade: quem é essa tal de 'Valerie'?!

Na verdade Valerie, estrela e protagonista da música é de Tampa, FL, EUA, e a música foi escrita depois de um entrelaçamento amoroso entre ela e Dave McCabe, vocalista e autor, é só o que se sabe!

A canção foi usada pela rede ITV durante sua cobertura na Copa do Mundo de 2006, juntamente com "Heroes" de David Bowie em um cover dos Kasabian e "Country Girl" da banda Primal Scream que esteve no ano passado no Planeta Terra Festival, aqui no Brasil.

Acontece que vírgula é fato dois pontos a música foi muito mais bem sucedida após a produção de Mark Ronson para Amy Winehouse em seu primeiro álbum "Frank". E o que seria da tal Valerie, tanto a música quanto a possível paixão de Dave se não fosse ela - Amy Winehouse...






Ouça a versão acústica que Amy Winehouse gravou no estúdio de sua antiga residência

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

"Amy... Amy... Amy... Um Show Documentado Por Um Fã Apaixonado" - Partes 3/4 e 4/4

Aqui vão as duas últimas partes do show que documentei com algumas impressões em legenda.

Havia postado as duas primeiras partes de uma Amy mais sóbria e contida. Nesta segunda metade do show  (alguns momentos), percebemos uma outra cantora, já quase perdendoo sua consciência, que dirá seu brio. Mais um pouco e seria um desastre!

Constatei - e isso falo no vídeo - que em certo momento da apresentação, mais específico, quando ela canta Some Unholy War, está na medida certa. O tom acertadíssimo, mesmo já chapada. Diz-se que é o álcool que faz a música. Pois bem, que seja! Mas acho que aquele era o ponto certo da "droga" da Amy para que pudesse flutuar com seu vozeirão. Mas ela nunca conseguia manter-se "no ponto"...

Queria mais e mais. Muitas vezes, alguns shows terminavam como um acidente, ou mesmo nem terminavam. Este, mais uma sorte teve. Ela foi até o fim. Esqueceu o comecinho da letra de Rehab - muito mal cantada, diga-se -, já por conta do grau de ebriedade, mas deu conta do recado para, ao final do show, sorrir para o público e com um leve aceno deixar o palco. Foram exatamente 1 hora e 36 minutos.

Sai do espaçoso HSBC Arena de forma confortável. Lembro que peguei meu celular que havia deixado carregando numa chapelaria arranjada perto de uma cantina. Várias chamadas e mensagens (que bom que não levei!).

Lá fora chovia uma chuva fina, depois do temporal que fechou os túneis e eu estava muito além do Recreio! Saí aéreo. Não me dava conta de nada. Não via sequer por onde anadava. Passava por poças de água. Não lembro se chuviscava. Estava tomado de música e de emoção, maior do que senti em Florianópolis, por vários motivos, inclusive o melhor espetáculo. Andei, andei, andei e... como vou voltar para o Leblon?!

Onde estão os taxis? Nenhum parava! Era vépera da trajédia que acometeu o estado do Rio em janeiro deste ano. Fiquei no meio-fio como um tonto. Parado, parado... Resolvi ver o que tinha mo meu antigo Blackberry. Um e-mail do amigo Bruno Duailibe me mandando um link em que o jornalista d' O Globo, Ricardo Noblat mencionava uma possível fraude dos produtores do evento. Dizia ele que era possível que Amy não estivesse no Brasil e que uma sósia fazia playback na turnê pelo país.


Fico pensando que há vezes em que os jornalistas são mais patéticos que quaisquer um que mereçam e queiram achincalhar como sempre fazem. Eu, só aí, despertei e logo respondi o e-mail - "Não, Bruno, estou lendo seu e-mail exatamente saindo do HSBC Arena no Rio e, convictamente, sim, era a Amy Winehouse. Só para que não tenhas dúvidas, meu ingresso era front stage e estive realmente há 3 metros da cantora". Eis que imediatamente me respondeu: "Putz, mas você não assistiu em Florianópolis?". Eu lhe disse antes de conseguir um taxi por R$ 70,00, achando um absurdo de caro e dando graças a Deus por ter encontrado, a essa altura achando baratíssimo: 'Fã, fã de verdade, meu amigão, não se contenta com pouco. Ele vai atrás do seu ídolo quantas vezes for preciso".


Eu, como fã, ainda queria mais, e planejava assistir à melhor artista de minha geração em outras ocasiões, porém, seria egoísmo meu. Antes de publicar este texto, assisti às cenas integrais do último show da jazzeira. Viajava de férias para os EUA e só ouvi rumores à época. Quando me deparei, me consolei. Seria muita maldade querer que nossa querida Amy permanecesse viva. Não havia mais volta. Foram muitas tentativas. Recuperou-se. Brilhou por aqui, e lá era um "lixo". Deixá-la entrar no palco de Belgrado naquelas condições, e, pior, mantê-la ali, é a confirmação de que 'minha amiga' era muito solitária.

Amy Winehouse, definitivamente, descançou.

 

Parte 3




Parte 4




terça-feira, 9 de agosto de 2011

A promessa pós-Amy?

Ok! Ninguém, substitui alguém na música, muito menos quando não tem o mesmo timbre de voz, mas abriu-se o espaço e Adele, britânica, de 24 anos, chegou com seu vozeirão e já desponta como a revelação do estilo soul/jazz.

Adele já ganhou dois prêmios Grammy e três discos de platina com apenas dois álbuns.  Foi a primeira a receber o prêmio Critics' Choice do BRIT Award e foi nomeada "artista revelação" em 2008 pelos críticos da BBC.

Depois de uma aclamada performance ao vivo no BA de 2011, a canção "Someone Like You" chegou ao primeiro lugar das paradas de sucesso no Reino Unido e tem feito o mesmo com o hit "Rooling The Deep" que já ganhou disparado a linha dos grandes sucessos nas rádios dos EUA e do Brasil.


Bom, cuidemos logo! Só temos mais 3 anos...


Nesse vídeo Adele canta lindo a  canção "He Won't Go" (em uma tradução livre, "ele não vai"),  do segundo álbum 21. É... pelo menos aqui quem não vai é "ele" e não ela, não é?!



Com o hit que lançou de verdade Adele às paradas americanas e brasileiras, o clipe foi super bem avaliado e está na lista de indicações para vários prêmios, incluindo o MTV Award 2011. Com direção de Sam Brown, não é só o som que conquista. Esse clipe é realmente genial!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

"Amy... Amy... Amy... Um Show Documentado Por Um Fã Apaixonado" - Partes 1/4 e 2/4

Trago aqui as duas primeiras partes das imagens documentadas por mim no show de Amy Winehouse, o seu segundo no Rio, na turnê do Brasil, no dia 11 de janeiro de 2011, tido pela crítica como a melhor apresentação da cantora no país. Tinha estado em Florianópolis como uma turma de amigo, onde fomos assistir sua primeira apresentação no dia 9, e, sozinho, fui ao Rio para que à assistisse novamente.

O que eu vi no Rio, porém, foi um espetáculo de música. Embora brilhante, e sem quaisquer aparos de arestas no Sul, para os cariocas ela já não era a mesma Amy, antes contida e de certa timidez, bebericando uma garrafa de água mineral na Pachá. Era uma Amy solta, de um vozeirão flutuante no HSBC Arena. Aahh, mas já não tomava só água...

Dizem que a mesma droga que faz esses artistas chegarem ao limiar de seus talentos é a mesma que os matam. Não sei. Só tenho certeza da satisfação de ter podido assistir à mulher que marcou a música da minha geração, ao vivo, e duas vezes, enquanto muitos conseguiram ouví-la por meia-hora, ou sequer uma única música terminada por causa do vício que o matava lentamente.

Divido aqui essa experiência única com vocês.

Pois bem. O pequeno documento tem aproximadamente 40 minutos com as melhores partes do show e alguns comentários.

Não imagens do show que assisti em Florianópolis. Por um acidente de percurso, perdi todas as imagens e vídeos daquele show. Mas talvez por isso, preocupei-me em documentar melhor o segundo show.

Em próxima postagens, trago as duas últimas partes (é sempre bom um suspensinho!...)




 
Parte 1


 
Parte 2

Na minha vida tem 'Maristas'

Eu estudei no Colégio Marista. Hoje tenho um imenso orgulho disso. Descobri que muito de minha formação vem de lá, onde aprendi sobre a oração, sobre a solidariedade, sobre o ser humano, sobre a família, sobre a amizade, e, o mais importante, a graça de Deus, seu Filho e Sua Mãe, Maria de Nazaré presente e abençoada.

Descobri que ser maristano é imergir no amor de Cristo por sua Mãe em nome do Pai e do Espirito Santo, e da dedicação de se doar por esse amor.

Quando se é criança, adolescente, tudo vai passando sem que percebamos que essas lições vão elaborando nossa concepção de mundo, de vida. Vão-se semeando ensinamentos que, agora, adultos, devemos, sim, entender e dedicar àqueles que nos foi dado em momento fulcral. O Marista deriva de uma Congregação centenária e mundial que trabalha para servir e educar em nome do hoje santo Marcelino Champagnat, e que, merecidamente, sempre exerceu com muito louvor tal ofício.

O mundo nos faz esquecer do que esteve presente fundamentalmente numa época em que tudo era muito frágil e a realidade ainda se projetava. Muito difícil era - e é - para o jovem amar como deve,  tudo que envolve a educação escolar porque tangencia a ordem, as obrigações, as imposições; as revoltas e contrargumentos são naturais; tudo se tornava nublado para que se pudesse encontrar as virtudes da verdadeira educação escolar.

Reconheço a importância desta instituição o qual só não fiz o último ano, quando fui para São Paulo me dedicar aos estudos preparatórios específicos para a faculdade da área de Humanas. Quando encontro um amigo Marista, sinto a sensação de reencontrar um irmão e feliz lhe dedico minhas recordações mais puras, desde o primário, até o então chamado científico. As músicas são revividas quando, antes de tudo, fazíamos juntos a "reflexão"; quando todos, alinhados, em seus sapatos Vulcabrás e calças de brim azul marinho, se reuniam para cantar o hino internacional e estadual da Congregação.

Escola também é família. Quando hoje passo pelo prédio onde então funcionava o Marista, e ali vejo o mato brotar do chão para tomar o telhado do prédio de quatro andares, meu coração aperta. Vai-se parte da "pedra fundamental" do que hoje eu sou.

Àqueles que compreendem um pouco disso tudo, as lembranças e as virtudes, essas jamais serão tomadas de joio e duvido que não sintam uma pontadinha no coração ao ouvirem canções como estas que agora lhes ofereço.







Que Maria, Mãe abençoada de Jesus, Filho do Pai e Senhor Nosso, possa nos amprar para sempre seguirmos os ensonamentos que nos deixou como Mãe do salvador!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Oi boa noite pra quem é de boa noite!... Oi bom dia pra quem é de bom dia!...

Isso é música! Sim, sempre foi mas agora é mais... Fizeram um remix que serve pra toda hora e pra tudo com uma chamada muuuuito conhecida do folclore.
E advinha de quem é? Lógico que é de baiano. Mais precisamente do maculelê baiano, o som afro que descende de tradição muito antiga de negros e índios e que enraíza a cultura do primeiro estado do Brasil, vindo a se misturar, agora, para sucesso geral, com a batida forte das ondas club-elétricas.
O maculelê tem sua origem na arte marcial armada, mas atualmente é uma forma de dança que simula uma luta tribal usando bastões e vestimentas de sisal. As apresentações de maculelê seguem o estilo das outras de mesma natureza, com um dos instrumentistas cantando um verso repetitivo, seguido pela resposta em coro dos demais praticantes. As letras falam de situações cotidianas como 'boa noite pra quem é de boa noite... bom dia pra quem é de bom dia" (ora!).
O maculelê é recheado de lendas para explicar sua origem e possui seu ritual próprio, embora esteja muito atrelada às danças de rodas da Umbanda, influenciando, também, a Capoeira em suas ladainhas. A música compassada tem a base instrumental do atabaque, agogô e do ganzá.
Isso nada mais é que parte da cultura negra brasileira que se difundiu e se mantém viva entre nós e hoje está bem aqui, ó, na pista de dança da boate de sua cidade, na sua página do computador e - pode acreditar - vindo dos hits mais aclamados das pistas da Europa ( junto com o tal do "Kuduro" que se canta por lá em português mas não é daqui!)!
O som misturado com sintetizadores e ondas metalizadas, dão o acabamento afro-electro da banda Makenzo que bolou a ideia da fusão, mas foi mesmo intesificada com o feat. do dj baiano Marcus, e vou te dizer, é boa pra danar!!!! Como diz meu amigo Brunoca, por mais que se queira, nisso bem aí, não dá pra segurar nem o dedinho do pé! Experimenta!
Ihuu..

Músicas que achei em algum CD de uma Starbucks. 2


Achei também "Blue Tip" da legendária rock band norte-americana The Cars.
Lógico que muito já ouvi deles, mas confesso que para mim, "Blue Tip" é inédita. Fato: não ouvimos tudo que se produz de bom, ou excelente, no mundo da música, e olha o Starbucks aí fazendo a sua parte!...




A faixa é do novo álbum da banda, Move Like This, lançado em um "deluxe" para os frequentadores do Café.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Músicas que achei nos CD's de uma Starbucks

Olha, eu vou dar uma dica, quem quiser que a pegue: se vc for tomar um cafezinho (ou um cafezão, o que será mais possível) em uma STARBUCKS em qualquer lugar do mundo, e quando for pagar a conta encontrar no caixa um CD para vender, esqueça aquelas estratégias de vendas no qual se põem coisas à sua vista no momento mais propício para vc comprar. Simplesmente COMPRE a pôrra do CD que for! Confie em mim, vai... Não sou sócio não, sério!.. Dica... Dica...
A partir de hoje vamos passear por isso...

 
Danke Schöen - Wayne Newton
Class Act Of The Vegas Collection