quinta-feira, 31 de julho de 2014

Gaga soltando o gogó

Os tão famosos duetos de Tony Bennett estão cada vez mais inusitados. Uma grande proposta  para uma voz clássica como a do veterano cantor americano. Mas, realmente, não esperava a parceira como a princesa android do pop. Ter cantado com Lady Gaga, mais que uma surpresa, foi uma forma de mostrar que o talento da moça é maior que suas excentricidades. E parece que estou atrasado. Bennett já havia gravado 'The Lady is a Tramp' com Gaga em 2011. O meu lapso, entretanto, foi um tanto justificável. A gravação que fez com Amy Winehouse à época tomou conta de todo aquele álbum. Dessa vez eles apostam em 'Anything Goes'. Dá uma olhada!

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

EXPOSIÇÃO EMARANHADO - TELAS DISPONÍVEIS

Como a minha Exposição foi de apenas uma noite (é a proposta), algumas telas ficaram disponíveis para venda e as divulgo aqui. São elas.

Sonhos dos poetas brasileiros – acrílica sobre tela – 150 x 150 cm – em caixa - Tomada de elementos que remontam ao real imaginário de um poeta, com foco na brasilidade, trazendo Iemanjá como tema central, essa tela me foi inspirada nas várias canções populares que já ouvi de cantores como a diva Maria Bethânia, intercalada por seus sonetos e poemas. O ponto alto dessa imagem é sonhar e viajar, assim como fazem os poetas, aqui, os brasileiros.
 

Baía de São José – acrílica sobre tela – 150 x 150 cm – em caixa - Umas das minhas telas que mais me extraiu emoções em busca da satisfação final. Não queria a perfeição técnica, mas aquela que o coração pede. Minha ideia foi retratar a Baía de São José de uma forma mais leve, sem tantos efeitos. Mas a minha mente não deixava! Foi pintada como se estivesse me transportado para as águas que banham a linda cidade de São José de Ribamar, com seus barcos e velas coloridas, sua profusão de gente e um colorido particular. Pintei todo o seu mar, primeiramente. Depois trouxe os elementos que se vê, em espátula e pincel. Para minha surpresa, a Baía de São José ficou mais original do que pensara. Devo dizer que aqui tem o toque das mãos artísticas do “santo marceneiro”, certamente.


Justitia – acrílica sobre tela – 120 x 120 cm – em caixa -  Não poderia deixar de lado uma homenagem à rainha de quem se dispõe a estudar com amor as ciências jurídicas, e um dos maiores desafios, sem dúvidas, para quem opera o Direito, é entender a concepção, a essência desta dama. A minha veio assim, com as vendas a caírem do rosto, não porque está pordendo o papel pensado pelos antigos filósofos, mas porque, para mim, deve enxergar bem para não claudicar. Melhor ainda quando rodeada de elementos a lhe cercarem.
Starr – acrílica sobre tela – 140 x 70 cm - em caixa - É uma forte influência do que tenho visto nas paredes de arte moderna pelo lugares que ando. O preto tomando conta da tela. O meu particular tratamento a esse estilo é dado com traços suaves, contrapondo-se. Para não fugir do meu perfil ‘expressionista’, trago um rosto de fortes traços que não deixam de lado, entretanto, a sua sutil naturalidade. Uma estrela como todas as outras, mas um tanto charmosa: “Starr”, com dois erres mesmo.


O Pensador Francês – acrílica sobre tela – 80 x 100 cm - em caixa - A linha de “O Pensador” é mais uma da série que resolvi denominar de “Os Turquesas”, por conta de seus rostos em tons azulados. Na verdade, se tivesse que nomear a série, chamaria de “Black”. É que, pelas minhas caminhadas na SP-Arte na Bienal e nas galerias do Village em Nova York, percebi a nova tendência dos artistas em usar o preto como cor majoritária. Encontrei fileiras de telas pretas chapadas. Gostei daquela ousadia, mas nunca pretendi fazer arte que parecesse inexata. Foi quando
pensei em trabalhar o preto em contraposição a traços delicados de figuras humanas. Escolhi traços enigmáticos e me fascinei.

A Realizadora – acrílica sobre tela – 80 x 100 cm – em caixa - Inspirado na mesma série de “Os Turquesas”, nasce como o completar, daquele que pensa, aquela que realiza. Em um mundo onde as mulheres tomam conta dos setores mais significantes, nada mais certo que homenageá-la como sendo as propulsoras do novo sistema. A expressão é de quem segue sempre em frente, sem desânimo, como os olhos abertos para o Universo e a vontade de se manter viva. Brevemente as “Realizadoras” serão a maioria em um mundo que cada vez mais as valorizam.
Ianga – acrílica sobre tela - 150 x 70 cm –  moldura canaleta de madeira -  Os grandes sambistas do Brasil invocam Dona Ivone Lara, parceira da imortal Jovelina Pérola Negra, como uma das maiores expressões do partido alto, do samba de roda e do samba tradicional. Ouvir Dona Ivone é passear na semente do ritmo sincopado que carrega a alegria do povo brasileiro. Pela harmonia dos traços e das cores dessa tela, dei-lhe o nome de uma canção da cantora que significa, no dialeto havaiano, “Deus é Gracioso”. Pode significar também “fiel”, “carinhoso” e “sensual”. Senti grande sintonia da tela com tudo isso.
 
 

Pajé – acrílica sobre tela – 80 x 120 cm - moldura canaleta de madeira - Uma tela nascida exatamente na noite da Natal. Tinha começado um dia antes e o que queria era algo completamente diferente desse resultado. Percebi que nunca tinha elaborado a imagem de Jesus Cristo. Para mim sempre foi difícil pintar as imagens de Cristo e de Maria, sua Mãe, pelo significado que têm para mim. Sinto-me muito tocado de forma que interfere sobremaneira no resultado. Mas encarei. No meio do trabalho, já com o esboço do rosto de Cristo sofrido e muito concentrado (afinal era véspera de Natal), um amigo brincalhão foi me visitar e disse; “quem é essa peste?”. Eu tomei um susto e ele saiu sorrindo. O curioso desse fato é que, sob essa figura permanece o rosto de Jesus com sua coroa de espinhos que com muita concentração consegui transformar nessa imagem identificada por mim depois como sendo um Pajé. Talvez pela presença enigmática de Jesus em mais um sincretismo de crenças...
 


Soul em Dois Tempos – acrílica sobre tela – 90 x 140 cm – Nunca escondi minha paixão pela cantora britânica Amy Winehouse. Na minha concepção, Amy trouxe para nossos tempos, mesmo que por tão pouco tempo, a voz enigmática das grandes divas clássicas da soul music. Ouvia Winehouse como um apaixonado e isso não poderia estar longe das minhas telas. Assim, embora minhas pinturas, muitas delas, tenham forte cunho regionalista, foi com os ouvidos chapados de Amy que meu coração vibrava. Esse foi muitas vezes o único “wine” que precisei. A tela é a única em sua homenagem, pintada no dia de sua morte, cheio de emoção.





Os Fortes – acrílica sobre tela – 70 x 100 cm - Aqui está mais uma da série de ”Os Turquesas”. O título da tela, muitos podem pensar, deve ter se originado dos seus cabelos enormes, aludindo à história bíblica de Sanção. Pode ser. Como dizia o grande Picasso, “depois de pronta, a tela não mais me pertence”... Ela faz parte da técnica que desenvolvi para harmonizar o uso exagerado do preto com traços mais suaves como tenho feito com telas dessa linha. Aqui, depois de algumas vezes sozinhos, esses personagens vieram juntos, cheios de enigmas e segredos, mas bem espertos. Talvez porque juntos são bem mais “fortes”.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

O Vendedor de Leques

Publiquei no Instagram uma foto que particulamente achei linda, clicada pelas minhas andanças pela Colômbia. Mas a foto ganhou mais paixões! Ao dar um título a ela, a grande amiga virtual Danielle Giannini se encantou tanto com o clique quanto com o título que dei: "O Vendedor de Leques". Pura inspiração. Eu também pensara assim, mas foi ela, a Daniele que logo se propôs, muito gentil e delicadamente, como costuma ser, a escrever uma crônica. Eis aqui as emocionantes palavras. No título, o link direto para o blog da Dani.

O vendedor de leques *

*Título original de autoria do meu amigo virtual Flávio Assub.

Estavam lá os leques coloridos, estampa fina, todos minuciosamente dispostos sobre o chão rude da rua suja e pisada. Eram leques lindos, confeccionados no papel arroz, feitos a mão, mão que o tempo não perverteu ao desuso, mão hábil. Chamavam a atenção pelas cores vivas, assim gratuitas, na calçada do viaduto movimentado. Olhares recebiam aos montes, entretanto ninguém parava, nem um único transeunte estava disposto a sacrificar um segundo do seu tempo esgotado para apreciar tamanha riqueza. Não eram os únicos leques no viaduto; havia outro rapaz mais a frente, com um pano estendido no chão lotado de um amontoado de guarda-chuvas, baterias para celulares, massageadores portáteis e leques. Eram leques todos iguais, coloridos também, de uma estampa chamativa impressa no plástico; não tinha nem como o produto atrair alguém, misturado que estava aos demais artigos, feio e sem graça. Eram leques e nada mais. Leques sem história. Leques que saíram da máquina direto para a embalagem. Leques que estavam identificados pelo papel escrito em letras medonhas: “Abano em promoção – 3 por 10”. Por isso, e só por isso, um tanto considerável de gente, mulheres na maioria, parou o comprou. Estava calor e precisavam se abanar. Não durou muito o estoque do rapaz; fez um dinheiro bom naquela tarde. Vendeu leques como quem traz a salvação. Depois disso ninguém mais parou ali, ninguém se interessou pelos leques mais a frente, na mesma calçada, encantadores. Não que tivesse acabado o calor, não, estava abafado. O vendedor de leques coloridos, findo o dia, recolheu quase que com carinho sua mercadoria, nenhuma venda. Resignou-se, apenas lamentou não serem leques dignos de cumprirem sua tarefa. Homem de idade avançada, não velho, mas manso no pensar, o vendedor de leques recolheu-se ele também ao casarão antigo onde vivia desde a mocidade com seus pais, que lhe ensinaram a tirar o sustento das próprias mãos. Entrou pelo corredor estreito sem perceber o leque branco que caiu na soleira da porta. Nem o vento quis levar o leque em respeito a tanta beleza. Foi uma mulher que passou, viu o desenho de linhas finas e parou. Pegou o leque nas mãos. Quem teria perdido aquela joia?  Ninguém por perto. Sem resistir, seguiu com o leque em punhos. Agora era dela, e o exibia orgulhosa, para atrair mesmo a inveja dos outros; sabia o quanto era valioso o seu achado. Por pouco não sentiu o cheiro das mãos do vendedor de leques, por bem pouco. Sim, o cheiro dele estava lá, quase apagado; a delicadeza dele estava lá, quase ignorada; o pensamento dele estava lá, quase inaudível; a história daquele homem estava em cada grão de papel daquele leque, para sempre. A mulher quase se deu conta de que estava ali em suas mãos toda a razão de viver de um homem, sua alma completa e despreparada.


quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Pincel que baila ao som de Ravel

Devo ao meu amigo e guru Geetesh alumas técnicas de pinturas que na verdade não passam de meios sensoriais da arte. Em uma delas deixamos o pincel literalmente bailar. Para esta tela ouvi 15 vezes, no mínimo, o Bolero de Ravel para que pudesse deixar os pinceis dançarem, com a direção que tinha em minhas emoções. É por isso que se chama simplesmente "Ravel".
Dedico ao meu grande amigo Ézio Victor Bahia.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

A Nokia perdeu!

Veja essa! O videozinho "inocente" que pode fazer a Nokia pagar milhões em multa em processos que já tramitam na Justiça de SP. Vários cosumidores se sentiram lesados pelo sentimento de piedade ao garoto que supostamente procura um amor que... encontrou em uma balada mas perdeu o número de telefone que ela lhe dara num papel. O vídeo, segundo as denúnias ao Conar de SP, nada mais é que parte de uma peça publicitária para divulgar um lançamento da Nokia. Uma propaganda viral. O rapaz usaria os "consumidores" condoídos para vender mais celulares. Até onde vai as lesões aos pobres e vulneráveis consumidores, hein?!...

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Inventa!


Qualquer invenção é um ato de responsabilidade. Trato das coisas novas criadas no campo da ciência, das artes ou da tecnologia, há de se imputar obrigações iguais a qualquer que seja o sentido do ato de inventar, sendo ela boa ou ruim. 
Na verdade, trato dos elementos que vão nascendo e se ingerindo na vivência como que planejada desde a concepção divina de Adão e Eva, e não saem mais sob pena de se acabar com a própria existência. Ingrediente da Obra que teria o seu tempo certo para existir assim como foi a Construção descrita no Livro Genesis. É como se ainda estivéssemos desenvolvendo o que as Escrituras apenas começaram a descrever.
Não, não é filosofia e muito menos teologia! Note bem. Vamos do final ao começo. Você pensa que eu poderia estar escrevendo este texto em uma Olivetti com pedal ou uma Swissa, modelo Piccola (300 euros pela raridade)? Sim, poderia, desde que eu quisesse muito homenagear o brilhante Mário de Andrade quando deixou de escrever à tinta crua para usar um novo apetrecho até então surreal que fez mudar até a própria poesia. O artista brasileiro, por conta da máquina de escrever, tornou seus escritos mais impessoais porque deixou de dar, através do manuscrito, a sua personalidade de maneira mais evidente, tornando-se mais seco e de perfil objetivo. O que não aconteceu, por exemplo, com Henry James que passou então a ditar seus textos a um subordinado, tendo mais tempo e disposição para se inspirar.
Como que, de certo, querendo homenagear um ou outro célebre poeta, adeptos da evolução, eu poderia sim estar me valendo de uma novidade do mercado, e aí o caríssimo leitor poderia imaginar zilhões de possibilidades. Poderia estar escrevendo este texto em um PC, um note, um smart, um tablet e, quem sabe, conhecendo o novo aparelho que escreve com as ondas cerebrais. Não conhece? Eu também não, pelo menos por enquanto…
Lembro do meu pai, quando eu, ainda criança, ouvia sinais de ondas chiando em um aparelho enorme, do tamanho de uma caixa de som, “linkados” por um microfone esquisito em que ele repetia “CQDK, CQDK, em QRP, na escuta?” Era um saudosíssimo radioamador que servia para se relacionar mundialmente e trocar ideias, culturas, informações. Alguém conhece algo parecido nos dias de hoje? Bom, meu pai ainda guarda o seu aparelho, que já não era mais a “caixa de som” porque, assim como tudo evolui, o aparelho também evoluíra e ele trocara por um do tamanho de um tijolo, achando fantástico que a frequência poderia ser acompanhada por números digitais.
Certamente, naquela época, muitos poderiam viver sem o que era considerado um artigo de luxo, semente do que hoje é a rede mundial de computadores, agora ninguém, absolutamente ninguém, consegue se relacionar, sequer com o mais primitivo dos instintos, se não tiver, pelo menos em sua rua em qualquer Lan House, um computador conectado à internet. Como é que você iria dizer à sua mãe, que mora em Chapadinha, que o seu Décimo Terceiro não caiu na conta e que esse ano não vai conhecer seu novo tablet? Aliás, como é que sua mãe poderia saber o que é um tablet? Inimaginável que você escreva uma carta em papel almaço (lembra?) para esta função, depois cole um selo em um envelope de bordas verde-amarelas e vá até uma caixa de correio na esquina (ainda existem?). Sem internet, hoje, você não vive! Não tente se iludir!
Vamos avançar na involução. O telefone celular – que não sei por qual razão adquiriu esse nome tão feio se até em Portugal é mais prudente se chamar de telemóvel, honrando a praticidade do objeto quando por aqui ninguém entende o que, realmente, "célula" tem a ver com telefonia – , me lembro bem, vi nas mãos de uma madame que passeava na Faria Lima em seu Mercedes-Benz guiado por um motorista de uniforme. Era um pequeno bloco que a mão da senhora não conseguia abarcar e uma antena que só não saltava pela janela porque madame em São Paulo jamais anda de janelas abertas. “Essa deve ser mulher de bicheiro”, pensei. Hoje não se joga mais no bicho porque existe o Poker Party e os celulares servem até mesmo como telefone. Impressionante!
Imaginemos que, em um rompante saramaguiano, o mundo ficasse "cego" de celulares. Se um vírus tomassem conta dos aparelhos – sim, vírus há muito não é mais um “privilégio” dos animais – e todas as linhas de telefonia móvel parassem de funcionar. Vamos nos poupar de uma visão macro. As redes de telefonia iriam ter um colapso financeiro tão grande adeus aos cabelos rebeldes de Neymar na tela... ninguém, por exemplo, poderia imaginar que antes de sair de casa, você poderia deixar as calças justificadamente e sair só de cuecas mas jamais conseguiria esquecer do iPhone. Passou a ser instintivo.
Vamos aquém. Hoje você não precisa sair efetivamente de casa para ficar desesperado se o seu aparelho celular não estiver à sua mão. Pode ser que você precise ligar para o seu irmão que está no quarto ao lado para perguntar que barulho era aquele, em uma madrugada qualquer, na porta da frente de casa, se tremendo de medo, quando há algum tempo atrás, você só se cobriria com o cobertor e rezava.
Imagine, então, se Graham Bell (quem?) não tivesse tido várias noites de insônia e criado uma das maiores invenções do século passado, o bisavô do brinquedo móvel? Tudo bem que o telefone fixo virou um apêndice doméstico, mas você certamente não poderia ter vivido sem ele. Primeiro porque sem um, não viria o outro, e mais que isso, sinceramente eu não consigo conceber, na minha história de vida colegial, a gatinha da 3ª “A” dizendo pra mim “desliga você primeiro, vai”.
Mas não é só ao que se poderia chamar de futilidade inventada – até que fosse apresentado no Japão e o Jornal Nacional não noticiasse, porque no ano seguinte já passa, incondicionalmente, a ser necessidade – que o mundo se dobra. Houve invenções cruciais para que o mundo pudesse realmente existir até hoje. Como você extrairia o seu terceiro molar sem anestesia? Lógico que não o faria. E isso, com certeza, teria impacto no desenvolvimento natural da espécie. A seleção de Darwin não iria reconhecer a desimportância do dente e acabaríamos por ter mais de quarenta dentes na boca dentro de 100 anos, o que faria do Ronaldo fenômeno um verdadeiro “banguela”. Meu vizinho, grande pessoa, iria morrer por causa de uma unha encravada, coitado!…
Ponha na cabeça (ou no seu pendrive)! O mundo existe até que se crie algo e deixará de existir, literalmente, se algo que lhe foi criado se torne extinto. Mas calma! O desaparecimento de uma espécie animal é trilhões de vezes menos relevante do que o possível bug de artefatos “Louis Vuitton”. Não se cogita a existência do que somos hoje sem Wilhelm Schickard, que construiu a primeira calculadora mecânica em 1623; James Watt, que desenvolveu a máquina a vapor em 1765; Samuel Morse, que criou e registrou a patente do telégrafo em 1837; Alexander Graham Bell, que inventou o telefone em 1876 (lembrou?); Thomas Alva Edison e Joseph Swan, que inventaram a lâmpada elétrica em 1879; Karl Bens, que desenvolveu o primeiro veículo com motor à gasolina em 1885.
E não parou aí. Os irmãos Lumière, que criaram o cinematógrafo, antecedente do cinema em 1895 (Graças a Deus!); Santos Dumont, brasileiro, que realizou o primeiro voo com o 14 bis, o primeiro avião (que franceses que nada!) em 1906; da rede Arpanet, que com objetivos militares, daria origem à Internet em 1969; do Pong, primeiro videogame, que foi lançado em 1972 (se você conheceu, não deixe seu filho saber pra não rir da sua cara), Philips e Sony (as empresas), que lançaram o CD-Rom em 1984 (o que é estranho é que era chique ganhar o CD do Leandro e Leonardo. Hoje é chique ter um vinil da Lady Gaga!); Tim Berners-Lee, o deus da Internet, criada por ele em 1990…
Como é que eu sei isso tudo? Google! Em tempos de WikLeaks, conhecer muito das coisas pode ser um problema sério… Se é um personagem da Disney?! Não, mas é questão de pouco tempo para que o sítio de nome engraçadinho de bonequinho da Disney seja mais necessário que Orlando e o seu Mickey Mouse…

terça-feira, 17 de julho de 2012

A Cena do Telhado de Gabriela

Quem assiste à nova versão de Gabriela, não aguenta a espera pela cena iconográfica no novo folhetim. Naquele tempo, uma pipa, um vestidinho, um telhado e Sônia Braga fez história como ‘Gabriela’, na primeira adaptação do romance de Jorge Amado para a TV, em 1975. Como será que virá com Juliana Paes?!

Aliás, Juliana Paes, como foi devidamente alardeado, gravou no começo da semana a nova versão da famosa sequência. A previsão é de que vá ao ar no dia 24. Certamente não trará o mesmo charme que só mesmo Braga, aliás, dá à todo o romance. Esperemos...