domingo, 19 de junho de 2011

Helicóptero... (Por Rodrigo Lauande)

Meus amigos, irei compartilhar uma história interessante que aconteceu comigo.
Tudo começou na sexta antes de ir para academia, no hall do meu prédio. Meu vizinho Mateus, um fofo de 2 anos do pescocinho azêdo/cheiroso e companheiro de todos os finais de tarde, estava chorando porque seu helicóptero a controle remoto tinha caído em cima da portaria do prédio. Aí que entrou em cena - tinha que ser! -  o "super Rodrigo", que quando deu um pulo, na mesma hora sentiu os dois ombros se rasgarem. Resultado: malhei com dificuldade e no outro dia não conseguia nem levantar os braços.
Passei o fim de semana mal e logo na segunda pela manhã fui ao ortopedista, fiz raio-x, e, claro, o diagnóstico foi bursite com direito a antinflamatório e no mínimo 15 seções de fisioterapia. Só para vocês terem noção, eu iria até trancar a inscrição da academia.
Inquieto, liguei pra um amigo de malhação e perguntei pelo tal senhor "curador" que ele tinha me falado anteriormente e mesmo sabendo que muita gente iria me recriminar, inclusive minha mãe, resolvi encarar. Ao chegar, a casa era humilde como imaginava e o Sr. Manel Pedro, um senhor de meia-idade, estava sentado no seu sofá surrado, assistindo sua rotineira novela. Ele foi logo abrindo a porta pra que entrássemos e gentilmente nos levou para um quarto que deveria ser de algum neto.
Confesso que estava um tanto agoniado. Fiquei olhando pra tudo quanto é lado da casa pra ver se não achava nenhum pai-de-santo (e acho que mesmo se visse não iria eu ter coragem de fugir, depois de já estar ali...rsss) foi quando ele me pediu pra eu tirar a camisa e com muita dificuldade, com as dores intensas, consegui. Devagar ele foi passando um liquido que mais parecia uma pimenta em conserva e disse: "Siô ta ruim né, siô?"."Tô demais, siô!"...  E mexeu daqui, mexeu dali e perguntou se eu tinha cócegas (?). Pensei: Esse velho ta de sacanagem comigo! Foi quando ele pegou nas minhas axilas e levantou o braço, na mesma hora ouvi um barulhão, um estalo. Ele disse: "Siô, seu braço tava era desmentido! Já foi pro outro lado", Logo em seguida fez o mesmo procedimento com o outro.
Na mesma hora levantei os braços como se nunca tivesse me machucado. Ria que nem criança.Parecia um retardado de tamanha alegria. IM-PRES-SIO-NAN-TE!!! Fiquei muito fã do Sr. Manel Pedro e mais ainda porque não me pediu sequer UM real.
Eu sou católico não praticante, mas também curioso, e, sinceramente, não sei o que esse senhor fez, só sei que voltei a malhat normalmente como se nada tivesse acontecido. Já  essa tal história eu não pderia deixar de compartilhar aqui. Sinto-me, na verdade, mais cheio de dúvidas e questionamentos. Qual seria a conclusão disso?!
Beijos e Abraços!

Minhas tintas e o 'Helicóptero' de Rodrigo


Há pouco tempo, me descobri um pintor. Verdade! Nunca fiz curso de nada e detestava as aulas de artes pláticas do colégio. Quando morei em São Paulo, cursando o - naquela época - 3º ano científico, aqueles não muito afeitos às aulas de Biologia ou História, se punham a desenhar atrás das apostilas figuras incríveis, desenhos quase profissionais. Até penso que muitos hoje devem estar no topo dos reconhecidos artistas, sem precisar daquelas aulas chatas. Achava aquilo o máximo e até tentava alguns rabiscos, não para me livrar das aulas, mas pela admiração à arte. Não poucas vezes passei vergonha!

Minha veia de "artista" descobri como obra do tratamento massoterapêutico com o meu grande amigo Geetesh que já cuida da minha coluna há 6 anos com técnicas orientais.

Durante o ano de 2010, Geetesh, manso e parcimonioso como todo discípulo do Osho, e depois de tantos anos na Índia, teve trabalho comigo. Tive dias realmente estressantes, a vida profissional não estava fácil, tinha grandes desafios e muros altos a transpôr. Isso tudo se acumulava onde? Na minha cabeça e na minha coluna, e as respostas eram enxaquecas terríveis e dores lacinantes nas costas.

"Não sei sequer desenhar, Geetesh!". "Tente! Pegue a tinta e jogue no quadro! Você vai liberar toda essa energia que se acumula na sua cabeça porque é muita!". Era o que me dizia o amigo para que aliviasse as tensões, com a prática da pintura, se valendo de sua experiência também de artista plástico de nome conhecido.

Resolvi "jogar as tintas nas telas" e já fiz algumas depois disso. Sinceramente, não acredito que sou eu que as faço! Reitero, sem medo de ser redundante -- nunca fiz qualquer curso, aula, workshop; e como ter resultados tão impressionantes aos olhos, inclusive, de artistas reconhecidos?!

Fui em busca de explicações e a verdade é que entendi menos do que pretendia. O certo é que continuo pintando e me desestressando...

Quando Rodrigo, o "mai broder", como o chamo desde criança, abrasileirado assim mesmo, me apresentou uma pequena crônica entitulada "Helicóptero..." que resolvera escrever num desses dias "que deu vontade", a sensação que tive com o amigo-irmão foi a mesma. Rodrigo não tem esse costume. Muito que este seu amigo que agora vos escreve já fez para que lesse os livros que faziam tremer qualquer simples leitor, que não levanta enquanto não passar a útlima página. Minhas tentativas já se deram com algumas obras desse tipo e, uma semana depois, querendo saber o resultado para tratarmos do assunto, o mai broder conseguira chegar na página 41, o que era um excelente trabalho. Talvez em uma semana poderíamos discutir o enredo fascinante da obra!

Três semanas, eu com todo entusiasmado, vi o mesmo livro na cabeceira e pronto para perguntar sobre o que tinha achado, abri o livro no marcador e a página era... a 41???!!!


Não que Rodrigo não goste de leitura, mas não gosta de nada que se lhe deem para ler. Sua leitura é espontânea e muito particular. Tão particular que em uma dessas livrarias de aeroportos, em uma prateleira cheia de revistas e editoriais de mundo inteiro, ele me disse: "se pudesse, levaria essa prateleira inteira". Rodrigo tencionava degustar sua leitura rotineira gigante num voo de duas horas...

Essa identidade especial em suas leituras, não geravam em mim muitas expectativas literárias no meu amigão. Mas aconteceu o improvável!  Ele me apresentou um texto que publicou como nota na sua página do facebook e que me deixou impressionado. Uma veia crônica que jamais imaginaria estava ali presente, como que escrito por um exímio leitor, e, não obstante tanto tempo de convívio e amizade, jamais conseguira auferir.

Nem eu, nem o Rodrigo ficamos querendo demasiadas explicações para isso. É que, como bem o conheço, e nisso se parece demais comigo, sabemos que nada deve ser inimaginável. Tudo na vida é possível!

Descubra você enquanto há tempo algo virtuso que está escondido em algum lugar, talvez sopitado pelas agruras da vida rotineira e cansativa. Saiba aproveitar essa virtude da melhor forma possível, porque Deus nos dá uma mente infinita e quem pensa que ela não guarda grandes segredos,certamente perderá muitas oportunidades um tanto valiosas...

P.S. O texto do Rodrigo, posto em seguida.

sábado, 18 de junho de 2011

Imagine um Tarantino histórico com um roteiro somente de palavrões?!

Samuel L. Jackson, marcante na atuação de Pulp Ficiton,
sobremaneira com os palavrões

Nós, amantes do cinema, bem que já havíamos percebido há muito tempo que não é só o cinema nacional -- como muitos dizem por aí -- que gosta de um roteiro cheio de palavrões. Os filmes estão cada vez mais cheios de "fuck" -- o rei de todos--, "motherfuck", "ass", "asshole", "shit", "bullshit", "pussy", "bitch"  e outros que possam fugir dos ouvidos extra-americanos. Alguém, muito inteligente deve ter se apercebido disso quando assistiu à Pulp Fiction, para mim um dos cinco melhores filmes de todos os tempos.


Muito perspicaz, imaginou a película só com os seus termos chulos e fez uma edição genial! Agora imaginem se essa onda cresce? Os roteristas perderão seus empregos e basta arrolar a verborréia submunda muito comum em alguns lugares para encontrar um bom material para filmar! Seria fácil demais, e o Bronx, o Vidigal ou a Ilhinha, fontes de inspiração.

É lógico que você não vai pensar que eu sou um maluco de taxar a obra do grande Tarantino como um dos cabeças de Hollywood por esse filme, com base nesse vídeo que eu vou mostrar aqui... Bom... ou sim...

Agora, assista! É muito bom!!!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Pequena nota sobre o caso Edmundo

A mim me parece absurda a prisão do ex-jogador Edmundo! Se realmente assim for, tal fato só serve para macular ainda mais a imagem do Poder Judiciário onde, infelizmente, ainda há quem se valha de holofotes nas suas carreiras, o que é extremamente incongruente com a digníssima função deste Poder. Não é preciso ser um expert em criminalística e nem conhecer a fundo os autos para se deduzir que o magistrado que decretou a prisão ou está desafasado dos seus estudos - o que não é difícil -, ou procura um lugarzinho pobre na mídia. Triste...

quarta-feira, 15 de junho de 2011

À mil no YouTube - Roberto Carlos e Diego Tardelli em performance romântica!

À mil no YouTube


Esses jogadores de futebol é que sabem viver mesmo... ganhar, e bem, pra jogar bola e cantar pagode, viajando o mundo todo!... isso quando não decidem dar umas porradinhas numa pegação e depois jogar para os cachorros!

Roberto Carlos e Diego Tardelli resolveram fazer uma performance romântica com uma música do Exaltasamba... NO DIA DOS NAMORADOS!... But's ok! O que os caras fazem mesmo é jogar bola... de futebol... ou pelo menos é o que dizem.
Ficou engraçado!

Você não precisa mais viajar para comer o seu Kit Kat

Duvido alguém que não seja fã dele, ou já não tenha trazido do free shop em uma eventual viagem ao exterior, naqueles pacotes gigantes...

Pois bem. O chocolate Kit Kat, o mais vendido pela Nestlé no mundo, volta ao Brasil a partir do mês que vem. Inicialmente, o produto será vendido no país apenas nas lojas do Walmart e do Sam's Club, com exceção da Região Sul, onde o chocolate chegará a outros pontos de venda.

O chocolate Kit Kat, que chega ao Brasil em 1º de julho com preço sugerido de R$ 2,50, de acordo com a Nestlé
O chocolate Kit Kat chega ao Brasil em 1º de julho com preço sugerido de R$ 2,50, de acordo com a Nestlé

O chocolate --feito de bolacha waffle e chocolate-- será importado da Europa, de acordo com a Nestlé, "permitindo que os consumidores tenham acesso ao mesmo Kit Kat encontrado hoje nos free shops dos aeroportos internacionais". O preço médio sugerido pela marca é de R$ 2,50.

A Nestlé tentou trazer o chocolate para o país em 1994, mas as vendas não correram como o esperado e a marca voltou atrás. Hoje, ainda é possível encontrar o produto em algumas lojas, mas com preço por volta de R$ 7,00, já que ele é importado por outras empresas.

Não há dúvidas que dessa vez vão estourar as vendas. Naquele tempo a marca não fazia sucesso porque as viagens internacionais não eram tão comuns. Além disso, brasileiro adora mesmo o que é dos outros e o nosso Sonho de Valsa, receita brasileira, por muitos tratados com indiferença, é o sonho de muitos europeus, saibam disso...

(Fonte: UOL Notícias)

terça-feira, 14 de junho de 2011

A mil no YouTube - Canta, vovó!



A mil no YouTube

A vóvo cantava com uma viola, quase uma Alicia Delagado nas cordilheiras peruanas, a recitar um poema lindo musicado para sua netinha Julia... Bom, a história está bem contadinha! O final vale uma música da própria cantora peruana: "Triste Desengaño"..ao som de funk!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Mas que judiação, Santo Antônio!

Santo Antônio de Pádua, ou Santo Antônio de Lisboa porque foi onde nasceu e começou seus estudos.

Formado em Direito e Filosofia pela Universidade de Coimbra. Logo depois decidiu estudar Teologia na mesma Universidade. É reconhecido doutor nesta última cátedra pela Igreja Católica.
Amigo pessoal de São Francisco de Assis, mudou-se para Itália e tornou-se franciscano, pregando aos bichos tal como o seu orientador. Mudou-se, pois, para este país em nome da causa, onde dedicou-se ao ensino exclusivo da Teologia, fixando-se em Bolonha, mas antes passou por Marrocos e foi lá que mudou o seu nome, antes Fernando de Bulhões, isso depois de retornar à Coimbra e se exilar no Eremitério dos Olivais de Coimbra, tudo em razão do martírio e decapitação de cinco de seus amigos.
Santo Antônio devotou toda a sua obra aos pobres, daí ser, na Europa, considerado o padroeiro dos pobres, e, curiosamente, dos bens desaparecidos, tal qual São Longuinho.
Mas por que Santo Antônio ficou popular(íssimo) como "santo casamenteiro"?
Ah, isso já foi no Brasil, e onde mais poderia ser?!...
Quando passou a ser conhecido por aqui pelas suas obras e pelos seus milagres, dizia-se que Santo Antônio quanto em vida, pregando, era um excelente conciliador de casais que lhe apareciam às vistas de se separarem.
Esse ar de "intimidade", advindo daquela imagem de alguém com quem se conta os problemas íntimos, e que permeia a cabeça de toda mulher preocupada com seus relacionamentos, por conta das brasileiras, rendeu ao bondoso Antônio algumas provas... e judiações também. Muitas moças afoitas por encontrar um marido retiravam o bebê dos braços das estátuas do santo - como já era conhecido pela imagem difundida em Portugal - prometendo devolvê-lo depois de alcançarem o seu pedido. "Ora, se o senhor fez isso para a Maricota do seu Raimundo, por que não me resolve também?". "Vou lhe dizer uma coisa 'Tonho', isso é muita injustiça! Eu que lhe devoto tanto, faço-lhe tantas orações, não és capaz sequer de me arranjar um marido?! Se aqui em vida o senhor resolvia tantos problemas do matrimônio, por que aí de cima, que é tudo mais fácil, não me põe logo nessa lista, seu doutor?! Não vou aceitar!...".
Ganhou tamanha força tal ar de proximidade com o santo, que alguns párocos mandavam fazer a estátua do santo com o Menino Jesus preso ao seu corpo, isso porque as mulheres simplemente o sequestravam e só devolviam a Criança quando lhe arrumasse o marido ansiado. Grudando a imagem do Menino no colo, evitava-se a danificação de várias obras.
Algumas mais zangadas, tal como até hoje fazem, brigavam com o dedo em riste com o padre benevolente a ponto de lhe colocar de cabeça para baixo, sabendo que não lhe renderiam quaisquer males porque "ele não seria capaz de me fazer mais mal do que já me faz ao me deixar solteira, uai!". Assim é que diziam que só o mudaria de posição o santo bondoso quando lhes arranjasse marido desejado. Enquanto isso, de cabeça para baixo!
A judiação com Santo Antônio já criou tanto requinte que já ouvi dizer que andam colocando a imagem do padre de Lisboa no freezer!!!
Mas tantas ralhadas renderam ao nosso Santo Antônio amigo, aqui no Brasil, muitos méritos, por exemplo, o patamar de santo mais devotado e querido do país (e não era para menos!). Nos Estados de Minas e Ceará o santo é reverenciado com festas durante todo o mês de junho e na Bahia, dado o forte sincretismo religioso, o Candomblé o adotou como Ogum, o orixá da guerra (?).
Mais não é só de casamento que vive Santo Antônio. Na comemoração de seu dia, distribui-se pãezinhos bentos para que sejam colocados em potes de açucar, farinha ou arroz para que não falte comida jamais na casa do devoto e se reconhece que durante todo o ano, o pão não cria mofo. Essa tradição vem lá de sua imensa dedicação à causa dos mais desfavorecidos.
Antônio morreu em Pádua, em 1231, no dia 13 de junho, o dia que muitas brasileiras jamais esquecem.
Vale lembrar que, muitos anos depois, neste mesmo dia, nasceria um dos maiores literatos de todos os tempos, também de terras lusitanas, Fernando Pessoa.
Sorte maior teve Pessoa que não fez nada de tão generoso, a não ser destribuir belas canetadas, caso contrário correria o risco de estar hoje em companhia do outro grandioso homem, dependurados nos armários espalhados pelo país, ambos a se acostumarem com o mundo ao contrário... Que mundo ao contrário é esse nosso!

sábado, 11 de junho de 2011

Agora é por aqui!

Recomeço!... Ou mera continuação de um modo - digamos - diferente?!
Ou um ou outro, não mudou em nada a real parada! Apenas estou me hospedando de forma mais casual. Saio de um Ibis e faço um check in num Hollyday in, por assim dizer. Tudo na mesma se se trata de funcionalidade, mas nem que seja para tornarmos nosso endereço diferente, sempre é bom mudar. Mude, nem que seja um quadro de lugar de uma parede de sua casa todas as semanas e as energias se renovam; você sai do insistente querer-ser-o-mesmo. O fato é que o hospedeiro é indiferente. Assim como nas viagens dos mochileiros ou viajantes de pé-de-chão, dormir pra quê?  Nossa ideia não muda - vamos sempre deixar de lado aquilo que nos sopita a alma e acabrunha a nossa alegria em estar vivos. Vamos verbalizar; tratar da vida, das gentes, do mundo! Se for preciso meter a cara e derrubar paredes para sermos mais vivos, faremos. Se for preciso sujar as mãos para salvar um tostaão jogado em um rêgo qualquer de uma rua do Bronx ou da Ilhinha, assim faremos... (juntos, blz?!). Aqui nós vamos caminhar por esse mundão... Tudo o mais será insignificante quando a minha e a sua vontade não será outra senão tornar tudo LEGAL DEMAIS!

E a bagagem do outro "hotel"? Deixe isso como os corredores de trás. Vamos na frente que eles trazem tudo que está lá no CotiDiaNós. Talvez você precise dar uma olhada no seu diarinho de bordo para saber onde estaremos lá na frente...

Seja bem-vindo, welcome, bievenue, bevenuti, willkomen, xos, bevingut, vitajte, fáilte, velkomen, selamat datang, dobrodosli, chào mù'ng, croeso, welkom, tervetuloa, bievenido...